Thursday, June 15, 2006

SONETO
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Nada se passa sem que o mundo vá
explicar a permanência em lugares
de todo canto e mesmo todo lá.
Lás e cantos, insípdos coplanares.
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Tolice será não passar de fá.
Dó-ré-mi, velejar em outros mares.
Se restasse escolha, ia a Caucutá
onde cantos são planos, sem sabores.
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Tudo que é simples pra começá
desenvolve bem quieto até que os seres
transformam e equilibram pra ver luá.
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...
Que bom seria nunca explicares
vasto mundo meu melhor num cá.
Antes viver ilusão que morrer ver-
[dades.
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Nota:
Por muitas vezes tentei fazer um soneto originalmente italiano. Eis aqui o único deles que passou da primeira estrofe. Primogênito. Em verdade admito que o tema deste se encontra um tanto complexo, em eufemismo a embaralhado. Numa extrema preocupação com a estrofação e a análise ritmica, sinto ter, a vezes, perdido a sequência ds idéais a de ter confundido meu leitor. Peço desculpas. Este foi feito "sob diversos céus", luares e estrelas das mais diversas grandezas.
A expressão de meus versos, no entanto, não se perdeu do objetivo maior.
Deguste com carinho, Ana.

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