Wednesday, December 13, 2006

Por trás da primeira dispensa
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Quando olhaste bem nos olhos meus e o seu olhar era de “nunca quis ser teu”
juro que não acreditei.
Talvez não fosse o tal melhor amigo que eu imaginava,
talvez eu imaginasse demais
ou talvez visse muitos filmes infantis...
Mas juro que não era falso o que me passava por dentro.
Via ali o mais perfeito de todos
(não por ser bonito, nem sei se era, mas por ser imaginável)
Com o tempo, me acostumei com tudo aquilo...
E, na verdade, não era o mais santo de todos...
Aproveitou... se envaideceu... sei que sim.
Muitas vezes, me fez sentir a pior das piores, a mais feia das feias...
Às vezes, aquilo virava ódio... daqueles que a gente não aguenta conter
e que estravazam a pele, que saem pela boca.
Mas dizem que o ódio é separado por um limite muito tênue...
Hoje, quando sonhei, lembrei dessa história.
Não é feliz.
E acordei com um aperto no peito.
Daqueles de saudade não-sei-de-quê,
que podem até fazer chorar...
mas não tenho mais lágrimas pra isso...
Aprendi a ser mais dura do que posso.
Aprendi a te guardar como memória
e tentar ver coisa boa.
Aprendi a não viver você...

Tuesday, December 05, 2006

Por você...