Friday, November 02, 2007

Meu eterno Peter Pan
Quando bem pequena, descobri um ser diferente. Desses que voam por aí.
E todos os outros foram apenas pedaços dele.
Sorria um sorriso arrogante.
Era inconstante, assim como eu, e de personalidade difícil.
Me convidou pra visitar uma terra diferente. De crianças que aguçaram meu instinto materno.
Por muitas primaveras, fui fazer a faxina.
Era uma pequena criança.
Sem lembranças de nada e ninguém que não tivesse passado por seus olhos instantes atrás.
Aquele jeito aventureiro....
sem medo....
protetor....
Dei a ele aquele beijo que por muito tempo escondi no canto direito da boca.
Dedal.
E o convidei para amar.....
mas as crianças não têm coração.
Não podem ter medo da perda.
Não podem ter alguém em específico nas lembranças.
E ele não queria crescer.
Eu escolhi crescer.


2 comments:

Mulher é tudo bandida said...

Acho que sempre se tem escolhas complicadas. E sempre se chega a um limite, entre estancar e prosseguir. Não dá pra ser criança a vida toda, não dá pra se encarar sem seriedade ser de alguem. Um dia as horas passam.. Um dia quem ficou não vai passar de uma bela história pra dormir.

Beijos
Boa semana!

Mulher é tudo bandida said...

Oi moça. Sou eu Capitão Nascimento - Vulgo Gabriel, quem comenta aqui. Acho que palavras certas quando mais precisamos sempre dão um jeito de vir. Por amigos, ou desconhecidos.. não importa a boca.. elas sempre chegam.
Se cuida
Bjos.