Friday, October 16, 2009

Sobre banalidade, solidão e sonho

Nunca diria não
sempre e tanto
por quanta confusão
se diria, no entanto,
íntegro e pouco.

De toda a banalidade
que se pudera conceber,
não haveria solidão maior
que o embalar de si mesmo
no sono.

Se dormir sem sonhar
agora é palavra comum,
não me permita que deixe de ser
íntegro, pouco e banal
(porquanto solidão fortalece)

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